A Reforma Tributária no Brasil tem como principal objetivo simplificar o sistema de arrecadação, que há anos é considerado um dos mais complexos do mundo. Uma das maiores novidades nesse processo é a criação de dois novos tributos: CBS e IBS.
Essas mudanças impactam diretamente empresas de diferentes setores, que já precisam estar revisando suas rotinas contábeis e fiscais para se adequar às novas exigências, uma vez que a cobrança dos novos impostos tem início previsto para 1º de janeiro de 2026
Neste blogpost, vamos explicar de forma clara o que são esses impostos, como funcionarão e quais serão os impactos práticos para os empreendedores.
A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) foram criados para substituir parte dos tributos atuais e reduzir a complexidade do sistema.
A CBS, de competência federal, vai unificar impostos como o PIS e a Cofins em uma única contribuição.
Já o IBS, que terá sua competência compartilhada entre estados e municípios ao final da transição, substituirá tributos como ICMS e ISS.
A implementação, porém, será gradual, começando em 2026 com um modelo onde a União também participa da cobrança inicial do IBS. Essa unificação busca trazer maior transparência e padronização na forma como os tributos são cobrados.
Outro ponto importante é que ambos os impostos seguem o modelo de tributação sobre o valor agregado. Isso significa que cada etapa da cadeia produtiva poderá aproveitar créditos tributários, evitando a chamada “cascata” de impostos.
Além disso, a ideia central é aproximar o sistema brasileiro de modelos já praticados em outros países, trazendo mais segurança jurídica e previsibilidade para os negócios.
No entanto, mesmo com o discurso de simplificação, as empresas precisarão adaptar seus controles internos, processos de apuração e sistemas contábeis para lidar com as mudanças.
A introdução da CBS e do IBS trará efeitos diretos no dia a dia das empresas. Um dos primeiros pontos de atenção é a necessidade de rever a forma como os tributos são apurados e contabilizados. Sistemas de gestão e de controle financeiro precisarão ser atualizados para atender às novas regras, o que pode demandar investimento em tecnologia e capacitação da equipe.
Outro desafio será o período de transição. Até que os tributos atuais sejam completamente substituídos, empresas terão que lidar com diferentes regimes coexistindo ao mesmo tempo, o que pode gerar dúvidas e aumentar o risco de erros na apuração.
Além disso, será fundamental revisar o planejamento tributário. Mudanças nas bases de cálculo e nas alíquotas podem impactar diretamente a carga tributária de cada negócio, exigindo análises detalhadas para encontrar o modelo mais adequado.
Nesse cenário, o apoio de profissionais especializados será essencial para reduzir riscos e garantir que a empresa se mantenha competitiva.
A Sistêmica está preparada para orientar empresas nesse processo. Nossa equipe acompanha de perto todas as atualizações da Reforma Tributária e pode auxiliar desde a análise de impactos até a adaptação dos processos fiscais e contábeis.
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