Simples Nacional na Reforma Tributária: o que muda e como sua empresa pode se preparar

A Reforma Tributária em andamento no Brasil traz uma série de mudanças que afetam diretamente a forma como as empresas recolhem impostos. E para quem é optante do Simples Nacional na Reforma Tributária, o cenário exige atenção redobrada.

Apesar de o regime ter sido mantido na Constituição, o texto da reforma já aponta ajustes importantes que podem influenciar a carga tributária, a competitividade e até mesmo a decisão sobre permanecer ou migrar para outros modelos, como Lucro Presumido ou Lucro Real.

Nesse blogpost, vamos explicar quais são as principais mudanças previstas, os possíveis impactos para as empresas optantes pelo Simples e como sua empresa pode se preparar para tomar decisões estratégicas no novo cenário tributário.

Simples Nacional na Reforma Tributária: principais mudanças e impactos

Entre os pontos já definidos, um dos mais relevantes é a manutenção do Simples Nacional no novo sistema, porém com adaptações para se alinhar ao modelo unificado de tributos que substituirá PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.

A proposta cria dois novos impostos:

• CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): competência federal;
• IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): competência estadual e municipal.

Embora o Simples continue existindo, o modelo de apuração e o sistema de créditos tributários serão diferentes. Empresas no Simples, por exemplo, continuarão sem poder gerar créditos para seus clientes, o que pode ser uma desvantagem competitiva frente a concorrentes em outros regimes. 

Isso significa que empresas maiores podem priorizar fornecedores que gerem créditos fiscais, afetando diretamente a carteira de clientes de negócios optantes pelo Simples.

Outro ponto de atenção é o possível aumento da carga tributária para determinados perfis. Com alíquotas do CBS e IBS possivelmente mais elevadas que a carga atual para alguns setores de serviços, pode ser que o Lucro Presumido ou Lucro Real se tornem mais vantajosos para determinadas empresas. 

Por isso, o planejamento tributário será ainda mais estratégico na nova realidade.

Como se adaptar ao novo modelo do Simples Nacional na Reforma Tributária

O primeiro passo para se adaptar é acompanhar de perto a regulamentação da Reforma Tributária. Embora o regime tenha sido preservado, os detalhes da aplicação prática ainda estão sendo definidos e podem impactar diretamente a sua operação.

Algumas ações essenciais incluem:

• Revisar o regime tributário anualmente: especialmente diante das novas regras, já que a mudança pode representar economia significativa ou evitar aumento de impostos.
• Simular cenários: comparar projeções no Simples, Lucro Presumido e Lucro Real considerando faturamento, despesas e perfil de clientes.
• Mapear impactos na base de clientes: se o seu público for majoritariamente composto por empresas que buscam créditos fiscais, será preciso avaliar se o Simples continuará competitivo.
• Planejar custos e preços: ajustando a precificação caso a carga tributária aumente.

Nesse processo, contar com um contador especializado é fundamental. Ele pode interpretar corretamente as mudanças, identificar oportunidades de economia e orientar na tomada de decisão entre manter-se no Simples ou migrar para outro regime.

A Sistêmica Contabilidade está preparada para ajudar sua empresa a navegar por essa transição, oferecendo análises detalhadas, simulações e um planejamento tributário alinhado ao seu modelo de negócio.

Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar seu negócio a se preparar para o futuro tributário do Brasil.